Mais um suspiro...

Mãe...Pai...
Devo-vos somente eu próprio...
nada mais sou que o vosso fruto,
e hoje,
os parabenizados sois vós...
obrigado...

Hoje, um suspiro por ti...

Mas hoje sim…posso dizê-lo,para todo o sempre…
Ãmo-te até às entranhas do meu ser…
E até naqueles dias de extrema alegria austera…

…

Na latência do conforto do meu refúgio nocturno,
Um ímpeto de desespero desperta-me,
Sem abrir os olhos, sinto a minha alma gémea,
Num suspiro profundo, volta a relaxar…

Ao longe, no quarto do fundo, o seu respirar,
Um respirar de anos de paixão e labor por nós…
O molde do sacrifício e do exemplo por que me guio,
Por quem faria tudo e quem me dá alento…

É um amor forjado em mim,
que tenho a certeza que será eterno,
este sim…eterno… Amo-te! Este sim, eterno…

Conheces-me como sou, nada mais…
Tens orgulho em mim, porque sou eu…
Não esperas demais, esperas só o que mereces…
Aliás… lutaste por isso mais do que a minha pessoa…

No dia fatal do descanso eterno,
é possível que não chore…
Não por raiva, angústia ou dor…
Mas por que sei que nunca me abandonarás…

Hoje assim como todos os dias, descansa…
Recebe este meu suspiro de devoção…
Unes tudo é que é belo no mundo,
Para mim, és a única que eu amo com paixão!

A origem das farpas…
Renato Carvalho

4 farpas...

Um dos meus mais recentes colegas de trabalho, e por quem começo a nutrir uma empatia e carinho muito especiais (não se apoquentem, pois não estou nem longe de alterar as minhas orientações sexuais!! Depois de ver o filme ”O Crime do Padre Amaro”, fortaleci-as todas!!) abriu-me os olhos em relação a uma situação que estou a viver… Deu-me a conhecer umas palavras de alguém que, infelizmente, após pesquisa árdua, não consegui identificar…Peço desculpa ao autor por isso…
Não vou dizer o nome desse meu colega, e vou adoptar essa política neste blog, ou seja, se falar de alguém em particular, vou sempre ocultar a sua identidade, defendendo a sua pessoa…
A propósito da minha passividade, ele debitou-me estas palavras: Na vida há quatro coisas impossíveis de recuperar, a pedra depois de atirada; a palavra depois de proferida; a ocasião depois de perdida; e o tempo depois de passado.
Amanhã retomarei este assunto… espero ter aguçado o a vossa curiosidade…

Até lá…Obrigado!
Renato Carvalho

Tu...a minha àgua...

No suspiro gélido do desconhecimento…
Tu estás lá…
Como o café aconchegante de manhã…
Aquele aroma do que não sei, acorda-me!
Para a vida contigo estou pronto…
Chama por mim, descobre, dá-te…
Não tenhas medo, não vires as costas…
Preciso da tua água para me desafogar,
No remoinho do abismo, abre-se …
A porta que nos permitirá viver…
Não a feches…não te feches…
Posso ser eu, podemos ser nós a nascer…

Renato Carvalho

The book of my life, a life of splinters...

The book of my life continues…Another chapter is over, another chapter is starting… It’s time to turn the page, and I’m turning…And guess what??? I’m so happy that I’m almost discouraging myself, but never!!! I’m glazing my life… and she is nicer that I ever expected…Thank you all for reading these sentences…thank you all for being my friends…thank you all for loosing some time surfing in this blog… I hope I’ll never (or at least few times!) disappoint you with my thoughts…

One more Splinter
Renato Carvalho

A Grande Farpa...

O meu dia hoje começou péssimo…manteve-se péssimo…mas deixem-me partilhar isto convosco… Acabou por ser um dos melhores dias dos últimos meses…Quer a nível profissional, como emocional, e vou poder adormecer feliz e confortado… é fantástico como por vezes nos podemos sentir tão bem com tanto e com tão pouco…ou nada…

Umas lascas de uma grande farpa…

…

Guerrear-me diária e angustiosamente
é uma monotonia radical, a que me dou…
Lembra-me as emoções de antigamente
interesse, partilha, amizade, cumplicidade…
Detritos de uma vida feliz, por favor… sente!!
Acorda… revive… tira as escamas de cristal!!!!!

Então desperto, para um sem número de sensações,
Memórias eternas de uma estado quase absoluto,
Onde me tornei algo que não queria, fiz a simbiose
Criei um espectro de mim, desculpa…falhei!
Agora peço perdão, procuro desesperadamente
Omitir esta farpa da minha vida que me guilhotinou…

Enquanto for vivo, e correr este sangue que me aguenta…
Temo revivê-la!
E extorquiu-me o poder de renascer…
Repentinamente…
no que se afigura algo inexistentemente real
Ao longe o calor surge…aquece… arde… queima…

vive…
?Sobreviverei? Sobreviverá? Sobreviveremos?

A Farpa…
Renato Carvalho

É contraditório... mas estou feliz...

Destino Vs Combate

Ajudem-me...
Se acreditarmos no destino, tomamos uma atitude passiva na vida e esperamos que as maçãs nos caiam dentro da boca descascadas...
Obviamente se formos impacientes, viveremos uma vida inteira de angústia e auto-flagelismo...
Mas por outro lado, que alternativa teremos? Lutar pelas nossas convicções? Ultrapassar tudo e todos? Acreditar que conseguimos, e forjar o nosso próprio destino? Poderemos nós ser pretensiosos ao ponto de fazer o nosso futuro? Limar a nossa vida?
Agora imaginemos um momento da nossa curta passagem em que todas as portas se fecham, e não encontramos nenhuma saída… Que poderemos fazer? Esperar? Lutar? Estagnar? Aceitar?
Vejo pessoas que nada fazem, e a quem tudo cai do céu…
Vejo pessoas que lutam com todos os meios disponíveis, e acreditam até às entranhas que conseguem atingir os seus objectivos e falham…
Estaremos predestinados? Ou será que lutar e falhar é uma forma estimulante de viver a nossa vida, apimentando-a com adrenalina e hormonas? Seremos nós seres sofredores por natureza, e viver infelizes é já uma forma de vida? Ou somos nós de natureza revoltados e lutadores de espírito indomável? Qual é o nosso fado? Ou como diz o nosso já falecido e lutador Martin Luther King “Some men see things as they are and say why? I dream things that never were and say why not!”(Alguns Homens vêem as coisas como são e dizem porquê? Eu sonho coisas que nunca existiram e digo porque não!)

Este fim-de-semana...

Este fim-de-semana deu cabo do meu orçamento para a próxima década...
Comprei a menina dos meus olhos...

E como a estreia é muito importante... Fui dar uma volta no domingo de manhã e espalhei-me duas vezes... Que adrenalina...
Resumindo? Eu e o Bruno apanhámos este maravilhoso obstáculo -

(Já agora o que faziam?)
e chegámos a casa com uns bons kilos extra de lama, e com as bikes todas emporcalhadas...43 Kms a bombar!!