quinta-feira, novembro 17, 2005

4 farpas...

Um dos meus mais recentes colegas de trabalho, e por quem começo a nutrir uma empatia e carinho muito especiais (não se apoquentem, pois não estou nem longe de alterar as minhas orientações sexuais!! Depois de ver o filme ”O Crime do Padre Amaro”, fortaleci-as todas!!) abriu-me os olhos em relação a uma situação que estou a viver… Deu-me a conhecer umas palavras de alguém que, infelizmente, após pesquisa árdua, não consegui identificar…Peço desculpa ao autor por isso…
Não vou dizer o nome desse meu colega, e vou adoptar essa política neste blog, ou seja, se falar de alguém em particular, vou sempre ocultar a sua identidade, defendendo a sua pessoa…
A propósito da minha passividade, ele debitou-me estas palavras: Na vida há quatro coisas impossíveis de recuperar, a pedra depois de atirada; a palavra depois de proferida; a ocasião depois de perdida; e o tempo depois de passado.
Amanhã retomarei este assunto… espero ter aguçado o a vossa curiosidade…

Até lá…Obrigado!
Renato Carvalho

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Quanto à parte das palavras depois de proferidas eu lanço aqui este texto que é bastante interessante:
Na Grécia Antiga, Sócrates detinha uma alta reputação e era muito estimado pelo seu elevado conhecimento. Um dia, um conhecido do grande filósofo aproximou-se dele e disse:
"Sócrates, sabes o que eu acabei de ouvir acerca de um amigo teu?"
"Espera um minuto", respondeu Sócrates, "Antes que me digas alguma coisa, gostaria e te fazer um teste. Chama-se o «Teste do Filtro Triplo»."
"Filtro Triplo?"
"Sim", continuou Sócrates, "Antes que me fales do meu amigo talvez fosse uma boa ideia parar um momento e filtrar aquilo que vais dizer. Por isso é que eu lhe chamei o Filtro Triplo." E continuou: "O primeiro filtro é VERDADE. Tens a certeza absoluta de que aquilo que me vais dizer é perfeitamente verdadeiro?"
"Não,", disse o homem "o que acontece é que eu ouvi dizer que..."
"Então," diz Sócrates,"não sabes se é verdade. Passemos ao segundo filtro, que é BONDADE. O que me vais dizer sobre o meu amigo é bom?"
"Não, muito pelo contrário..."
"Então,", continuou Sócrates, "queres dizer-me algo mau sobre ele e ainda por cima nem sabes se é ou não verdadeiro. Mas, bem, pode ser que ainda passes o terceiro filtro. O último filtro é UTILIDADE. O que me vais dizer sobre o meu amigo será útil para mim?"
"Não, acho que não..."
"Bem," concluiu Sócrates, “se o que me dirás não é nem bom, nem útil e muito menos sabes se é verdadeiro, para quê dizeres-me?”

quinta-feira, novembro 17, 2005 11:03:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Se encararmos as coisas desse modo, pergunto, porquê acordar de manhã e levantar-se da cama? Sim, porque, não há ninguém neste belo mundo que não tenha proferido a palavra errada, que não tenha atirado uma pedra, que não tenho deixado passar uma ocasião, uma oportunidade única e, logo, ter perdido um pouco do tempo precioso da sua curta vida.

Todos nós carregamos uma "cruz". Todos nós carregamos o peso das mágoas e da dor que, na maior parte das vezes sem querer, causamos nas pessoas que mais gostamos e respeitamos.

Não acredito na expressão "perdoa-me", mas acredito no "seguir em frente", "ultrapassar isto", "melhorar as coisas, a vida".

O tempo não volta atrás. Há coisas que não se recuperam. Certo. Mas o passado não deveria interessar a ninguém. Já o presente e o futuro.... isso, sim, é outra história. E vale a pena.

quinta-feira, novembro 17, 2005 8:02:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

By the way. If you have found ou "refound" the One. Move. i wisvh you the best.

quinta-feira, novembro 17, 2005 8:04:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Entre nós.

Dá que pensar...

Ontem a Bina deu-me uma notícia que me deixou no mínimo abalada...revoltada. Uma amiga nossa, de 30 anos, intoxicou-se, esteve em coma e agora encontra-se no serviço de psiquiatria do Sto. André. Adoro-a, mas... que raiva!!! Sinto que estou a ser intolerante, mas como é que se pode fazer uma coisa destas porque se tem um "brokenheart", enquanto que outros lutam com todas as forças que têm, com toda a força de vontade, para poder passar o máximo de tempo possível por "cá"???

Como é que uma pessoa chega aquele segundo "não quero viver mais, não quero ver mais; já não há nada para mim"? Mete-me confusão. Perturba-me, e acho injusto e injustificado...

Só a família a pode ver, mas se eu pudesse vê-la, o que raio iria eu dizer-lhe? Haverá palavras certas para este tipo de ocasião? Haverá a atitude certa? Só uma coisa me ocorre: abaná-la, ou dar-lhe um estalo!

Costumo ser bem mais sensível do que isto, tu sabes, sobretudo quando se trata de pessoas que eu gosto. Isto tira-me do sério. Haverá mesmo pessoas mais fortes do que outras? Nascemos assim?

Há quem lute por um lugar ao sol, para aproveitar cada momento, cada bocado, cada raio de sol, apesar de uma doença, contra a qual nada há a fazer, a não ser encarar a realidade, e amar a vida a dobrar. Por incrível que pareça, esses conseguem sentir realmente a Felicidade, e sabem exactamente o que querem fazer.

Amar de verdade mete medo. Viver mete medo, mas morrer sem ter vivido, aterroriza-me, agora mais do que nunca. Se soubesses que tinhas X de vida, o que farias realmente? Qual seria o teu primeiro passo? Dá que pensar...

quarta-feira, novembro 23, 2005 10:09:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Lembra-te...

"Eu não parto deste mundo sem ficarmos nós os dois"...

Lembra-te, Amor.

sexta-feira, dezembro 16, 2005 12:05:00 da manhã  

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